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lirik lagu deau - digam-lhes

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[letra de “digam~lhes”]

[intro]
4400, 4400
bambora

[refrão]
vozes diziam: “assim tu não vais longe”
moço, não te iludas, se perguntarem, digam~lhes:
“teso como o caralho no cú de judas”

[verso]
estendo a mão e quem a lê
diz que querem esticar o traço e tirar a pinta
mas mesmo dia 1 de maio saio para o trabalho e abro a oficina
querem que ensine a cura da sina com sinecura
não imaginam o que custa fazer com que seja sine qua non
o início da música, se o alerta tem ar lúbrico
sem ler, não há rubrica na ata
é assim que nos prendem, e eu não permito quе tirem
ou acrescentеm letras à minha palavra
para que fosse duradouroo que o destino emprata
nas férias era de trolha o bronze
agora ouço espanta espíritos na água da praia
na cidade do macaron, fez~se longe a massa
com carinho duplico o tom
quando digo a quem a banca é grata
caso descole, é apenas para os teus olhos
rainha marca os voos, esta vida provoca vómitos
nunca deste sinais de enjoos graças ao nosso esforço
estamos serenos a corrigir defeitos
o único stress quando passam sirenes é ter de repetir takes
trago no osso a filosofia de onde eu vim
deixar de pôr a falar francês os carros
e pagar os sonhos com o segredo do molho da francesinha
sento~me e puxo pelo crânio
para fazer com que todos os que eu amo, não partam
enquanto não sintam pelo menos uma vez
a diferença entre as águas do atlântico e as do mediterrâneo
e quando vir o factor condicionante
o meu plano não é pôr a tua boca na ponta do cano
mas fazer gritar numa só língua como se saúde em esperanto
fosse o nome pelo qual eu me chamo
há gente a precisar daquilo que eu digo
fiel a viver um sonho, se não for importante eu não belisco
deixa~me rir, caso erre no fim
eu tenho um principio
e não preciso de alguém igual a mim no meio
para fazer o que eu faço desde o início
a cabeça dos vossos membros não tem tronco
normal que não me levem a peito
o que eu cuspo não é justo
mas fica bem em qualquer lado como o respeito
se o inicio é a verba
eu não compreendo as intenções do sujeito
forneço droga de outro mundo
vai ser preciso morrer para sentires o efeito
e quando os que conversem fiquem cegos
os opostos atraem~se, habituei~me a ouvir os meus ecos
até que as portas abrem~se
e aparecem tantas faces que tu nem reparas, tira~lhes as máscaras
e vê quem fica nessas horas sem palavras caras
por isso é que cada vez só mais me importa
quem na derrota não se afasta quando eu lhe digo venci
sem a última nota mal entro em casa
vi logo que a coisa era grave, a dor aguda
sinto muito, isso não tem cura
se tem, também eu não procuro ajuda
se não liga do mesmo modo ao que digo
apesar de ser semelhante o símbolo
variam conforme o que têm antes e depois
são como persuasivo
o que a zona serve só ferro um dos pratos
barras ou grades, da tua fome tu é que sabes
para me acertar não é preciso milagres
~bang~bang~ já viste o meu tamanho?
inclino a cabeça onde deus entra com ela erguida
e dizem que ele é grande, grito “bambora” na corda bamba
até tombar em combate, deixa~os cagar e mijar na campa
eles choram por onde têm mais saudade
[refrão]
vozes diziam: “assim tu não vais longe”
moço, não te iludas, se perguntarem, digam~lhes:
“teso como o caralho no cú de judas”

[outro]
é, 4400
bambora


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