lirik lagu dazed lex - afinalamáquinañparou
intro (médica [nicole fernandes], dazed lex e músico [vladlen grigorovschi]):
~ estou sim? boa tarde. estou a ligar por parte do hospital, sou a médica a cargo do alexandre. bem… não há uma forma leve de dizer isto… liguei~lhe para lhe dar a notícia que, infelizmente, o alexandre faleceu. pensámos que tinhamos a situação… o… o quê? afinal a máquina não parou? isto… isto é um milagre, nunca tinha visto nada assim
~ (inspiração) não, não, não, não, não, não parem de tocar, não parem de tocar! então, não ‘tão a ver que a vossa música ‘tá~me a acordar? toquem só uma cena assim… mais feliz, tipo… acabei de voltar à vida, ‘bora tentar… fazer aqui uma cena ou não?
~ ahh… ok… bom, ‘bora lá rapazes, 1, 2, 3, 4…
~ ihhhh… ok, ok, ok, fire! deixem~me só ir pegar a mpd pa’ trazer assim um dinamismo, you know? (…) ah pois! (…) se é pa’ voltar à vida (…) é pa’ voltar bem! ‘bora lá!
refrão:
(hmm) quando chega a minha season
(hmm) não me confundem com outro
(hmm) eles podem dar a vida
mas não sentem como eu, sem música ‘tava morto!
(hmm) fechado no meu quarto
(hmm) aprendi pouco a pouco
(hmm) eles podem dar a vida
mas não sentem como eu, sem música ‘tava morto!
verso 1:
hmm como é que eu explico o amor que eu lhe tenho?
música é a minha vida, eu sou o som, ela é o meu ganho
e eu faço~a desde antes de ser fixe seguir o rebanho
ela é a única coisa que não me dá preguiça a meter empenho
eu ‘tou a tentar marcar o meu golo pela diferença
foda~se a tua raça, s~xualidade ou crença
no mundo onde eu vivo só importa como danças…
e se eu meter uma batida como é que o ritmo te entra?
verso 2:
(hmm) se danças bem ou com dois pés esquerdos
(hmm) não importa, porque vais acabar por ir ao sítio certo!
(hmm) não tenho os melhores moves mas sei que sinto cá dentro
e é por isso que os manos olham sempre que eu entro!
(hmm) me’mo que não existam ligações
(hmm) a música faz com que nos entendamos uns aos outros!
(hmm) não importa o idioma que falas
qualquer pessoa consegue entender que sem música ‘tava morto!
verso 3:
hmm a dar o speedy pa’ fugir do genérico
e nem bato muito crânio, manos sabem que eu sou prático
só com uma bala na gun pa’ dar um tiro no escuro rápido
quero bater pelo meu trabalho mas preciso de sorte
‘tão dou um toque ao xanny pa’ bazarmos na roleta:
“puto, qualquer cena para a música porque isso resulta na minha morte
mas vou tentar não abortar missão a ver se isso rebenta!”
refrão:
(hmm) quando chega a minha season
(hmm) não me confundem com outro
(hmm) eles podem dar a vida
mas não sentem como eu, sem música ‘tava morto!
(hmm) fechado no meu quarto
(hmm) aprendi pouco a pouco
(hmm) eles podem dar a vida
mas não sentem como eu, sem música ‘tava morto!
bridge 1:
(hmm) mas como nem sempre é um mar de rosas
(hmm) eu acabo sempre o dia a afogar~me em poesia…
(hmm) por muito que eu tente ter a mente sempre awesome
há sempre qualquer coisinha que vem sugar~me a energia…
verso 4:
é que quando mergulho no mar
nem sempre dá para ir para cima…
começa~me a faltar o ar
mas tenho que aguentar porque a ideia foi minha…
eu tento ficar positivo
me’mo que tudo à volta diga que não…
mas chega a um ponto em que percebo
que esse é o meu ponto de saturação…
(hmmm uahh) um ponto que não dá pa’ voltar ao chão;
um ponto em que abriste uma ferida e me’mo assim os pontos não dão p’á operação;
um ponto em que te apontam tudo mas não vêem a pontuação se metes um ponto…
tive que pôr pontos finais numa altura em que eu percebi que não ‘tava pr~nto…
bridge 2:
(uhhhh) eu não ‘tava pr~nto, eu não ‘tava pr~nto (uhh)
não ‘tava pr~nto (uhh ahh), eu não ‘tava pr~nto
eu não ‘tava pr~nto mas fui obrigado a estar…
verso 5:
(ahn) eu ‘tou a lutar por sanidade onde nem sequer há
vontade de saber que a luta vencerá
dei scan a que acena, pa’ ver quem quer ver~me sair de cena
não vale a pena querer falar com ouvidos que têm cera…
“tem de ser”, ahhh, desculpa, a partir de agora eu decido!
não opines sobre linhas se não conheces o tecido
e não tentes pôr agulhas só pa’ atrasar o caminho
o que é meu há de ser meu, independentemente disso!
eu hei de ter quando me olhar ao espelho (ahn)
e a energia de quem cutou…
porque enquanto houver música que alucine a minha veia
vão sempre dizer “afinal a máquina não parou”
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