lirik lagu dário inerente - dendê
[letra de “dendê”]
[verso 1: dário inerente]
vou chamar o vento
feito caymmi, ando sempre esperto
corro, vou na visão do jogo
eu fiz meu esboço no meu caderno
natural, também discreto
meu peito ferve, eu não perco tempo
uma vida é pouco pra achar o que quero
na mema busca, tem que ter jeito
é assim que espero
sigo na saga
brilho no olho, eu sigo na saga
palavra é honra, eu trago palavra
minha vivência, meu dom, minha arma
pelas estrada’
contra os maluco que fala
contra essa vida que bate
e esse sistema que mata
eu fiz da escolta uma reza
e a reviravolta é o sorriso na cara
hã
[refrão: dário inerente]
então põe dendê
pra temperar, pra fazer bater
eu não sou do tipo que vai ceder
com sangue no olho, eu vim pra viver (hã)
põe dendê
pra revirar, botar pra fuder
na terra do sol, o céu degradê
não ando sozinho
nada a temer
põe dendê, hey
pra temperar, pra fazer bater
eu não sou do tipo que vai ceder
com sangue no olho, eu vim pra viver
põe dendê (hã)
pra revirar, botar pra fuder
na terra do sol, o céu degradê
não ando sozinho, hã
[verso 2: dário inerente]
eu cortei a esquina
faço a difícil parecer fácil
abrindo caminho, barras de aço
é ogum e oxossi, eu ando blindado
flow de ouro e os verso mais raro
sai da frente que eu memo’ faço
a minha parte, eu conquisto espaço
sem fofoca, sem ladainha
e sem o hype desses otário
muita ginga, me fiz mais sábio
já que a rua não tem dicionário
é tempo de crise, eu vim fazer clássico
percorrer do gueto ao asfalto
mais respeito, poucos no jogo tão verdadeiros
poucos dispostos do mesmo jeito
é maracatu de tiro certeiro
[verso 3: davzera]
flow kenya
ritmado com nível de energia no alto
olha minha cara, tu acha o quê?
tribal
andarilhei na cidade do sal
do tempero ao costa, já sabe quem fez
mil horas de freestyle
cara quente, revolts’
tenho a senha, a skin
original gigantes
vem por inteiro que a roupa é grande
nossa streetwear vendendo flow
buquê nas esfinges
as mãos geladas dela
coração de metal, derretido em álcool
geração de psycho
design de áudio
as ruas de metal, as ruas forjaram
nascendo um novo líder, novo personagem
terrível de real
ruim de garrar, vaso inquebrável
[refrão: dário inerente]
então põe dendê
pra temperar, pra fazer bater
eu não sou do tipo que vai ceder
com sangue no olho, eu vim pra viver
põe dendê
pra revirar, botar pra fuder
na terra do sol, o céu degradê
não ando sozinho, nada a temer
põe dendê, hey
pra temperar, pra fazer bater
eu não sou do tipo que vai ceder
com sangue no olho, eu vim pra viver
põe dendê (hã)
pra revirar, botar pra fuder
na terra do sol, o céu degradê
não ando sozinho (hã)
[saída: dário inerente]
inerente
bloco na rua
vamo, paz
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