
lirik lagu coy rap - salve-me
[letra de “salve~me” ft. matos rap]
[intro]
help me
save me
li~li~liip on the track
find me
save me
[verso 1: coy rap]
cada dia é uma chance para ser melhor que ontem
pra seguir adiante e se mostrar sujeito homem
afastar aqueles que nas minhas vacas gordas comem
mas pra bancar a guerra e, na dificuldade, somem
e eu tô aqui nessa estrada em busca da luz
juntando os cacos quebrados, carregando minha cruz
deus me conduz, mas minhas pernas não andam sozinhas
a força vem do céu, mas é minha a correria
eu morreria pela minha família e os aliados
aliviado por não seguir a cartilha, são e salvo
sem ressalva pra puto, de luto com a situação
podre, fétida e nojenta que se encontra essa nação
o mundo cada vez mais, num buraco, se afunda
mas prossigo na luta de segunda a segunda
tristeza no peito pelos que se foram é profunda
mas deus levanta minha cabeça se eu fico corcunda
sem papo pra safado e nem pra vagabunda
me afasto daqueles que tenham a alma imunda
a raiva no meu peito é de raiz oriunda
e o coração gelado é como se fosse uma tundra
acordo sem vontade, água na cara, vamo’ lá
quebrar essas grades internas é a flâmula
não sou gandula, eu vim pra ser o atacante
que não aceita o resultado e quebra tudo na revanche
semblante alterado, mas nunca adulterado
real no que faço mesmo se for algo errado
cumprindo o planejado, com o rap, enojado
onde o filho do traficante é o ídolo do cenário
sem talento, só auto~tune e voz desafinada
sem raciocínio e o cérebro virou fumaça
sem medo, me excedo, não me importo com as consequências
perdi a paciência com toda essa indecência
artistas de verdade sem reconhecimento
enquanto a mídia louva esse pedaço de excremento
saudade do tempo quando restart era a piada
e o máximo de baixaria era o som do catra
hoje o que se ouve nem é considerado música
essa porra é um barulho sincronizado
eu canto com o ódio reprimido, acumulado
de um povo revoltado pelo lixo propagado
deus, me salve da cena, dessa indústria podre
desse caminho imundo, onde reina o diabo
te agradeço, pai, pois só posso ser grato
pelo dia que a porta desse inferno ‘tava fechada pra mim
[interlúdio: coy rap]
e aê, matos? chega aí, mano, ahn
[verso 2: matos rap]
já tô sem saco pra péla~saco que paga sapo
pra bandido se passando de coitado no cenário
sinto saudade quando o rap era a voz
dos oprimidos, da favela, e não estábulo de otário
que tá no hype, rebola por like
incutindo nos meninos que o máximo é ter nike
cinco vagabundas numa lancha
o lifestyle que tu prega não condiz com a realidade
do brasileiro que acorda cedo
do menino da favela vendendo doce por dinheiro
favela chora, a mãe chora, o filho sem emprego
a nora trabalha de manicure e o pai não tem sossego
o irmão que já se foi, deixou saudade
dois tiros de um moleque que não tem maioridade
a liberdade cerceada, essa vida é um cárcere
pra faccionado cantar: “paz, justiça e liberdade”
rap já foi compromisso no tempo de sabotage
sabotaram até o rap, o que se canta é uma viagem
só de ida, com a mão no canhão, não tem saída
essa tua apologia tá matando tua família
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