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lirik lagu coy rap - quando eu morrer

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[letra de “quando eu morrer”]

[intro]
yeah, ahan
tipo, eu tento escrever umas coisas diferentes e tal
mas eu só consigo falar disso, fazer o quê?

[verso 1]
mais uma noite acordado sem poder dormir
mas não porque o sono que me falta por aqui
mas é porque eu tenho estar onde ninguém quer estar
onde ninguém quer vir, ninguém quer te ajudar
eu tô ali pra resolver quando ninguém me vê
ofendido, subjugado, até por você
um soldado fodido, cheio de contas
sob a chuva na alma dura que segura as pontas

[refrão]
quando eu morrer, eu espero ir pro céu
com um fuzil na mão, uma caneta e um papel
no meu caixão, joguem granadas e escopetas
na minha mão, uma adaga e uma beretta
quando eu morrer, eu espero ir pro céu
com um fuzil na mão, uma caneta e um papel
no meu caixão, joguem granadas e escopetas
na minha mão, uma adaga e uma beretta (yeah, ó)
[verso 2]
dentro de mim, vive uma fera pr~nta pra quebrar as grades
dessa jaula da alma que não suporta mais
poucos momentos de risada com os meus compadres
são um alívio desse stress destruidor demais
a minha sanidade foi pro espaço há tempos, há tempos
essa guerra custou minha saúde e os bons momentos
que eu teria, distância da minha família
sob a cama na agonia, vozes que não se calam da vida
que me leva a ser alguém que eu nunca imaginaria
vendo tudo, saio puto, bicudas na frente de quem me enfrenta
doente da mente, sangue nos olhos, tiozão, nem tenta
tiozão, nem tenta, yeah
será que eu chego aos sessenta sem ter uma morte violenta
ou sem o resultado de tanta dor e ingratidão?
um corpo que se destrói, se corrói
e eu penso: “será que isso é em vão?”

[refrão]
quando eu morrer, eu espero ir pro céu
com um fuzil na mão, uma caneta e um papel
no meu caixão, joguem granadas e escopetas
na minha mão, uma adaga e uma beretta
quando eu morrer, eu espero ir pro céu
com um fuzil na mão, uma caneta e um papel
no meu caixão, joguem granadas e escopetas
na minha mão, uma adaga e uma beretta (yeah, ó)
[verso 3]
será que isso é em vão?
será que eu deveria ter ouvido o “não”?
quando minha mãe me disse: “você vale mais que isso”
me parece um reprise, isso me parece um disco
girando, girando
e quando eu paro, penso, olho e pisco
estou causando danos a mim mesmo e aos outros
julgado como escroto
um rato de esgoto para os podres donos do sistema
utilizado de forma covarde, ponta de lança
tentam te manter em grades, olha que ironia
quem tem como missão livrar o mundo de quem não merece a vida
também tá preso nessa agonia
eu penso: “quem sabe um dia
eu me livro dessa eterna sabatina”
e eu tô aqui de novo
cuspindo sangue pr’eu esquecer do stress
só que o tiro sai pela culatra, pois eu me torno mais louco
cada vez que eu tento um novo revés

[refrão]
quando eu morrer, eu espero ir pro céu
com um fuzil na mão, uma caneta e um papel
no meu caixão, joguem granadas e escopetas
na minha mão, uma adaga e uma beretta
quando eu morrer, eu espero ir pro céu
com um fuzil na mão, uma caneta e um papel
no meu caixão, joguem granadas e escopetas
na minha mão, uma adaga e uma beretta
[saída]
não, não, não, não
isso é normal, isso é normal
eu não tô louco
isso é normal
so say good night to the bad guy, come on
the last time you gonna see a bad guy like this again, let me tell you


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