lirik lagu coy rap - abismo
[letra de “abismo”]
[intro]
ah (filha da puta)
para com isso (porra)
para, para (ai)
o que que ‘cê tá fazendo? (ai, me larga, porra)
ai (para)
(filha da puta)
para (porra, vai se foder, rapá)
não, [?] (‘cê matou meu amigo, porra)
vocês são um bando de filha da puta (yeah, yeah, ahn)
são tudo igual a ele (0~2~5)
bando de burguês safado
[verso]
yeah, 1900 e 2021
eu e o souza subindo o mirante, ouvindo papamike, stive rap e mike 01
caçada noturna, sujando o coturno, amizade oportuna que surgiu num turno
o maior fechamento curtindo o momento de atrasar o lado de mau elemento
profundo, pois eu me confundo com tudo que me tornei aqui no mundo
minha vida se tornou pura confusão, e atrasar o lado desses vagabundos
passo após passo numa caminhada onde eu não sei bem qual o destino final
dar tchau pra mina e sair da sua casa sem saber se volta não é normal
eu me afastei dessas ruas, aceitei me tornar um burocrata
minha mente ‘tava tão conturbada que ela dizia sempre: “vai, se mata”
precisava de um tempo pra reorganizar os pensamentos
pra eu saber que nasci pra essa bosta e voltar caindo de cabeça pra dentro
um cão sarnento pra sociedade que empina o nariz para o trabalhador
que faz o seu trampo entregando sua vida pra proteger a vida do trabalhador
esses mesmos burguesinhos safados que dizem defender o trabalhador
são quem mais fodem a vida do pobre que faz o seu corre e é trabalhador
dane~se todos, esses que querem me atrapalhar
eu vou fazer o trampo mesmo com todas dificuldades que podem existir
e se for pra eu morrer, eu vou festejar
na hora da morte por eu poder fazer a vida valer algo por aqui
versos sangrentos e agressivos tipo facção quando prestava
mas aqui dentro do mundo invertido a boca desses vermes é que se cala
tretas e tretas, aqui ninguém brinca e, se vier, nós resolve na bala
o bagulho, meu mano, é pesado, ninguém por aqui fica só na fala
1900 e 2023
eu e o gusta às três da manhã na lajota ouvindo ghostemane, quem deve teme, treme de vez
hora da correção, ‘cê teve opção, mas ‘cê insistiu
em seguir o caminho que leva à dor e à morte, quis contar com a sorte, não espere carinho
mano, ‘cê não sabe como é insano ver que tu é o bastião de um lugar
e que depende de tu o muro da barragem não explodir e desmoronar
às vezes tu pensa em desistir, mas logo, logo tu já quer voltar
a guerra corre no sangue por aqui, tatuagem na alma, não dá pra apagar
quando se vive na guerra, tua vontade é que ela acabe
mas quando você se afasta, a dor te grita, te chama e tu sente saudade
se sentindo imprestável, medroso, um fraco covarde
‘cê cansa dessa vida de mentirada e quer sofrer vivendo a verdade
[refrão]
passos largos dados para o abismo
sigo o coração, sem visão eu me arrisco
venda nos meus olhos, não sei o sentido
a intuição, na missão, eu vou sentindo
passos largos dados para o abismo
sigo o coração, sem visão eu me arrisco
venda nos meus olhos, não sei o sentido
a intuição, na missão, eu vou sentindo
[saída]
a intuição, na missão, eu vou sentindo
a intuição, na missão, eu vou sentindo
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