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lirik lagu colectivo beatologia - sem filtros

[verso 1: buster]
eu entro e sento topei a ideia tinha pernas para andar
como a centopeia matei a rima que eu cá dei
a quem tinha fome na plateia plantei comida
na cadeia alimentar não há cadeira que me sirva
que me faça habituar qualquer ser via
a minha mestria mas se cuspia frio
não é por que servia (sem ti) a tinta não escorria
em cada poro da espinha que me inspira
vocês escrevem sem cabeça são presa da guilhotina
escrevo como um kinder, surpresa em cada rima
freguesia contamina mina da minha lapiseira
ergui a rima já polida mas fui eu que lapidei
a essência levantei a bandeira sem votos da plateia
discutem se tenho partido como porcos na assembleia
adormeceram a cidade eu apenas beijei a
passei todas as fazes como espaços do ikea

[scratch: dj suprhyme]

[verso 2: glammy]
chegamos a um ponto que se torna ridículo
o mais impressionante é que isto virou um ciclo
diz me o que que ouves e eu imagino como rimas
é só imitações de falsas obras primas
quiseste uma carreira brilhante e criaste pontes
agora tens o joelhos como a érica fontes
fazem batalhas da treta em busca de views
yorkshires com coleira armados em cães vadios
sente a vibração vinda de espinho e porto
viemos martelar o teu cérebro morto
não nos vendemos às massas se não forem cinzentas
ideias passam de canetas para as sebentas
em 2020 com a vontade dos 90’s
agora sai dessa novela em que não és o que aparentas
tentas mas não consegues, andas enganado
lamentas e choras não passas de um falhado

[scratch: dj suprhyme]

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