lirik lagu cartel mcs - st. amaro
[scratches: erik skratch]
san-san-san-san-santo amaro
[verso 1: darryu]
subo qualquer ladeira só pra fazer uns free
santo amaro eu tô ali, moto táxi pra subir
subindo a colina, descendo a ladeira
quando chegar, ver o bonde p-ssar
shh, disciplina
não tô na pista a toa, e não jogo pra perder
desce mais um destilado e deixa as dama se envolver
só pelo olhar, já sei quem tá comigo
eu vou lá pro 7-15 pra brindar com meus amigos
veagá, jb, tão junto na função
se tiver briga de gangue tão fudido na minha mão
e que criminais são vocês? 33, 157?
não gostou, faz na mão, tira o bumbo e o clap
cotidiano violento, inconfundível na mira dos cana levando geral
enquanto bacana p-ssa batido da vida e reclama eu p-sso é mal
mas insisto, persisto e invisto no foco
a vida não para no tempo por isso eu não fico perdido no ócio
eu não p-sso despercebido eu finto, tipo garrincha e seu drible
tem carro, tem moto, tem arma de grosso calibre
nas favelas existem sonhos perdidos entre as vielas
enquanto o rap pulsa no sangue o flow perdido em minhas artérias
um beat clássico, um haxa
rolé no morrão de marola, vento na cara, duas na garupa
os verme bolava
antes de entrar no ringue sinta o timbre
e peço o meu último drink
meus quilo não da nada
a inspetora disfarçada chupa bem e é mamada
adora uma parada, a viatura camuflada
ainda ronda minha quebrada
gavea, jb, meu lazer e minha morada
[verso 2: funkero]
pelas vielas jardim catarinão, rua de chão, lembro bem
treinando mira com oitão num mundo cão, não confiava em ninguém
fui criado desse jeito, no meio do faroeste
onde revólver traz respeito, nunca soube brigar
não tive pai pra chorar
fiquei ruim, virei homem
aprendi a atirar
dançando valsa com a morte, no meio do tiroteio
armado pelas esquinas, de olho na veraneio
nasci no meio da guerra, fui criado no fronte
ônibus de galera atravessando a ponte
revolta, ódio, violência conhecidas do berço
o crime cobra seu preço, e ele é alto demais
varios crias morreram jovem, que descansem em paz
eu olho pra trás, não vejo ninguém
que porra é essa, sera que eu vou tambem?
enquanto o dia não vem; amém
[scratches: erik skratch]
minha família da rua é a minha gangue
quem ficar pra trás, é um abraço
minha família da rua
quem não canta, trampa
quem não trampa mete o aço
[verso 3: ber]
das esquinas da real, lifestyle marginal
botafogo mucho loko, eu respiro o undergrau
e não vou pelo degrau, pulo a escadaria
esses buchas p-ssam mal porque meu bonde é rataria
p-ssa nada moral você conquista
é tudo espiritual, e eles nunca vão ser pista
é questão de ensinamento e tudo que você aprende
toma tapa até do vento uma hora ele se rende
97 era o xarpi, zona sul “rrobi nofi”
e nas porradas de galera eu não corri
fui juntado e não morri
to aqui sou mais um sobrevivente
quando a vida te agride é que então você se entende
baile funk na pereira e no chapeú
tempo bom, viva o bonde da miguel
a saudade é cruel,
vioflá quanta falta você faz
eu queria poder voltar mas
nesse plano nunca mais
as lembrança e as madruga no texaco
várias tardes na centaurus
4 kilos de skunk
entocado
uma hora o meu mundo ia ruir
, mas o rap interveio
e ali no meio eu não caí,
evolui
como homem e mc
e não faço cerimônia
boto flow de vagabundo
queimando a babilônia
troco o pente em 1 segundo,
vários dias de insônia
se tu sabe o mal do mundo
vê se não p-ssa vergonha
at-tude quem diz, num fode aprendiz
cartel é raiz, vida meretriz
até o inferno
vou sangrar nos meus versos
é o rap quem diz
[verso 4: delarima]
onde eu cresci sujeito homem faz na mão
se for verme ou covarde vagabundo vem de oitão
rivierva só irmão, de 85 a 97
nos bailes de corredor a rraba vinha de
jab, uppercut, direto de direita e levava pro chão
bonde relíquia da disposição
na virada do milênio;
bx, boisfort ixelles, ca-gil-bél, jeremy royar fiel
scharbeeck 155 157
os amigos do magrebe no rroca só rap
fraco magreban depois do ramadã
ssãomi em rotherdam
2003 – caí lá pra çafran
18eme, distrito de bandido
porte de clignacourt, se der mole ta fudido
place de clicy, jogatina, heroína
double x, saint blaise
cofitrá, adrenalina
si si, repose en paix billy
papo reto e elias, mes potos mes amis
pela segunda vez, de volta no doli
já com 26, eu e meus r.a.ps
somos reis
terceiro albúm sai daqui
cartel é tarja preta vocês vão ter que engolir
[refrão: darryu]
ela me pede pra ficar
e acende o verde
ela só fuma o do bom e pede pra eu me cuidar
sabendo que não vou voltar
ela me pede pra ficar
e acende o verde
ela só fuma o do bom e pede pra eu me cuidar
sabendo que não vou voltar
[scratches: erik skratch]
cl!ck, clack, bum, mãos para o alto
é, viver nas ruas é só pra quem tem coragem
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