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lirik lagu capicua - flamingo

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[refrão]
quase cinza, promessa de cisne
pato feio que não se transformou
apenas cisma, flamingo que desbotou
ausência de cor e som

[verso 1]
eu estou minguante
olho os livros da estante
tão pouco tempo p’ra tanto
queria ser mais do que só mãe
lente de aumento
está sensível ao momento, e bem
mas é tormento se nem musa, nem tusa se tem
o cansaço é inimigo da poesia
o prazo respeito e no peito fico vazia
a rotina é veneno que nos mata devagar
doses de tédio de manhã e ao deitar
casamento desgastado nosso
criou~se um fosso como se fosse o fundo do poço
e nós ponderamos o nosso divórcio, mas não era tempo
que ambas tivemos amantes nesse contratempo
eu disse sempre que não é sensato seres meu sustento
simplesmente não é avisado
não é prudente ser totalmente sustentada
ser dependente da música ou de um homem
nah, é mau exemplo
no teto do teatro s. joão
de um lado está a música e do outro a poesia
ao palco como altar em oração eu tento súplica
eu quero a escrita em dia
há um tipo de tristeza que é carne viva para o coração e suas pisaduras
para as quais qualquer af~go é uma provação
todo o toque é tortura e eu perdi a candura
[bridge: pepê rapazote]
os flamingos são conhecidos pela sua coloração habitualmente rosada que resulta de uma alimentação à base de crustáceos ricos em caroteno
quando se reproduzem, alimentam as suas crias com uma espécie de leite que geram no parto
durante esse árduo processo, vão perdendo o seu tom característico até ficarem com a cor totalmente esbranquiçada
e só quando finalmente os filhotes começam a comer sozinhos, os flamingos recuperam a cor

[refrão]
quase cinza, promessa de cisne
pato feio que não se transformou
apenas cisma, flamingo que desbotou
ausência de cor e som

quase cinza, promessa de cisne
pato feio que não se transformou
apenas cisma, flamingo que desbotou
ausência de cor e som

[verso 2]
é que eu paro do verbo parir mas nunca paro do verbo parar
não paro o verbo e sem o verbo eu fico sem ar
sou presa ao pensamento e é o que tem de ser
e não há um corpo e quando há o corpo só há dor e não há o meu prazer
eu li o livro do desassossego como quem já o percebe
e despi o otimismo que já não me serve
de manhã é sempre noite escura na minha cabeça
em que a lua é uma unha e o tempo tem pressa
eu quero música que inspire, eu deixo a porta aberta
e eles expõe mil palavras numa frase e nenhuma é certa
nunca acertam, tanta letra, tanta treta
só profetas sem caneta, sem ter pena de poetas
[refrão]
quase cinza, promessa de cisne
pato feio que não se transformou
apenas cisma, flamingo que desbotou
ausência de cor e som

quase cinza, promessa de cisne
pato feio que não se transformou
apenas cisma, flamingo que desbotou
ausência de cor e som

[outro]
o flamingo não é cor de rosa, torna~se
o poema não nasce da prosa, forma~se
e o cisne não nasce elegante, adorna~se
a lua não é minguante, transforma~se


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