lirik lagu bruno, o foda - abublé das ideia
trauma esquecido, uma forma de seguir em frente
memorias corrompidas, histórias interrompidas
acontecimentos recentes fogem da minha mente
acabaram de acontecer, não queria já esquecer
cada dia mais cego do que está na minha frente
cada dia mais nego minha mente entristecente
cada dia mais perto de só ter três sentidos
cada dia mais certo de não ter nenhum sentido
esquecendo memórias com amigos
perdendo melhores amigos
perdendo pessoas que eram algo pra mim
pessoas, que pra elas, não era tão assim
pessoas que não fizeram bem pra mim
amizades falsas me querem por perto
elas causam dor em meu peito cada vez mais aberto
fantasma na vida dos que amo
dos que acho, se não me engano
ferramenta usada por gente que não em aguenta
dependendo de pessoas que não ligam para o que faço
estou vivendo com pessoas que por mim não dariam nem um passo
pessoas estavam comigo, que eram meu abrigo
pelo menos achava que eram isso
chá de sumiço
vivendo sem compromisso à algo que era submisso
como é que pode isso?
bilu tetéia, abublé das ideia
ansiedade não me trela, meu labirinto rodopia
sem esperança de um futuro pica, pra mim isso se aplica
não consigo enxergar, não adianta eu olhar
não pela alta miopia, graças a desilusão
só sei que é difícil explicar essa emoção
não sinto completa felicidade há um tempo
então fiz isso aqui pra tentar falar o que está aqui dentro
há uns tempos eu pensava
“não me espanto estar solteiro”
“quem é que vai querer algo que não está por inteiro?”
eu não aguento mais, tô carente de amor
então, por favor, não me deixe sem seu calor
tenho pavor de acordar sozinho mais uma manhã
talvez não devesse te fazer passar por tudo isso
me desculpe, não quero me sentir só mais um compromisso
há varias noites sonho com as culpas que eu carrego
todo dia eu as rego, seu peso, não nego
atlas de culpa, não peço desculpa
é minha culpa, virou minha roupa
gula de cultura para esquecer que a vida é uma tortura
gordura entope a abertura das minhas relações
sempre deixo tudo pra fazer depois
pois fardo fatos concretos e me trato inoperante
depresso desperto, nada discreto
perante fratos implantes longevos incertos
ao restante do inferno, vivo em modos operandi
não sou importante, à quem interesso?
triplex na minha cabeça, ninguém por perto
deitado na grama penso a beça
tazmania neural, solitário carnaval
não sei mais se a barriga zoada é amor
ansiedade, intolerância ou pavor
já tô acostumado a nunca ser amado
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