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lirik lagu barrako 27 - 100 normas

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[refrão – né]
não me esqueço das raízes
que me formou como sou
não me esqueço das raízes
que me formou como sou

[verso 1 – né]
chega pra lá
desampara-me essa loja
esta família não tem vacina
contra a raiva contra a corja
desembucha, confessa, puxaste o cordel
se achas rápido a subida
a descida é em rappel
esborrachou-se, arrebentou o cordelinho
já não cantam de galo
p-ssam a modo cordeirinho
que se foda a mensagem
agem pela imagem
estão aqui de p-ssagem
p-ssam a miragem
a margem da essência
é com frequência
que essa frequência
é ignorância
essa substância que fumas
tem traço
tas fora de ti
isso ta fora de prazo
palhaço este laço
é indescritível
imbatível, formidável
nada rentável
aliança desprovida
de comida para abutres
é preciso ter tomates
para não cair nesses grupes

[refrão – né, m´cirilo, buli2b]
não me esqueço das raízes
que me formou como sou
impõem normas mostram formas
do que não sou

não me esqueço das raízes
que me formou como sou
mantendo a essência
tal e qual iniciou

[verso 2 – p1]
sente o peso do
produto em forma de som
com o rap mais nu que eva
mais viril que adão
questão premonição
é a pergunta sem resposta
quando a música é uma vadia
e é de pirocas que gosta
ela hoje não sai contigo amigo
sem mais questões
ela quer glúteo tremido
mantido a visualizações
carreras, panameras
cus, mamas, pernas e renas
ótimos e primaveras
1 clara e 3 gemas
eis a receita
pra m-ssa de um bolo que eu nunca vi
eles dizem que não são gulosos
com a boca cheia de chantilly
mc
o ser tá na moda
e -ssenta que nem uma luva
mensagem em roaming e inglês e com tarifário na tuga
unga
dá música chunga
sonolenta, triste e longa
como superbock morta
sobre uma mesa do conga
e nós por cá ficamos
como tudo começou
herbicida real essência
na resistência que sou

[verso 3 – m´cirilo]
beat abaixo, rusga a vista
de pirómanos da escrita
de uma invicta não convicta
que premedita a conquista
avisamos que avistamos
olho grosso a distância
licenciados, doutorados
com canudo de ignorância
se mentisse-mos?
não mentiríamos com os dentes todos
mataríamos o falso
de muitos sorrisos podres
partem tudo fodem tudo
e até sacam as lecas
pelo vosso conteúdo
aposto que sacam as letras
sem comparar o gosto
nem comprar o teu gosto
compartilhamos um rosto
e sempre te demos a hóstia
quadrados enquadrados
no que toca a palavra
tua fama pela banda
é só uma banda desenhada
uma mão cheia de louvor
na casa deste senhor
com respeito tentador
e um amor contentador
fonte ambiciosa
maravilhosa invasão
liberais iguais
armada da devoção

[refrão – né, m´cirilo, buli2b]
não me esqueço das raízes
que me formou como sou
impõem normas mostram formas
do que não sou

não me esqueço das raízes
que me formou como sou
mantendo a essência
tal e qual iniciou

[verso 4 – espalha]
estilo selvagem de viana
darque e cais novo
o povo representa-me
eu represento meu povo
punho no ar a abrir!
povo roto, povo rude
de viana a porto moço
não mudo de at-tude
vocês variam
como fórmulas variáveis
que variam consoante
circunstâncias favoráveis
nos mantemo-nos iguais
jogamos sempre contra a casa
podem ganhar a pasta
que nós ganhamos asas
que? isto é da rua
a tua fórmula não pega
porque se há regra na rua
há sempre alguém que p-ssa a perna
isto é do puro tira a pata
é sempre os mesmos
falam do que não são
nós só falamos do que vivemos
hiper-realismo
onde a vida é vivida em extremos
quotidiano contado em prosas
sobre o lugar onde crescemos
do mattuu ao barrako
barras que formam barris
que explodem na tua cara!
não esquecemos as nossas raízes

[verso 5 – buli2b
sempre direto e sensato
o calmo se torna agressivo
mc’s palhaços
precisam aguçar o ouvido
sem ganância só pujança
no que fazemos
sem medir distância
partilhamos o que conhecemos
o que queremos
real movimento
-ssim vamos transmitindo
o que vem de dentro
muitos mentirosos
são mc’s de parlamento
querem se intrometer na cultura
e seu crescimento
desvendado caras
de que não consegue sentir
rimas que bate forte
rápidas como bruce lee
toc toc
tem alguém ai
na porta
né, p1 e espalha, m’cirilo e buli
há quem venha por interesse
isso não é interessante
há quem tem seu preço
isso não é importante
me acho gigante
por estar com gigantes
e ver que hoje em dia
nada é como era antes

[refrão – né, m´cirilo, buli2b]
não me esqueço das raízes
que me formou como sou
impõem normas mostram formas
do que não sou

não me esqueço das raízes
que me formou como sou
mantendo a essência
tal e qual iniciou


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