lirik lagu alcool club - cem anos
[intro: sara d. francisco]
hm~hm
mesmo que passem cem anos não vou esquecer
hmmm
mesmo que passem cem anos não vais esquecer
[refrão: sara d. francisco]
mesmo que passem cem anos não vou esquecer
mesmo que passem cem anos não vais esquecer
[verso 1: praso]
mesmo que a fortuna passe pelos flancos
ou chegue antes de eu ter todos os meus cabelos brancos
houveram danos e enganos, não passam nem daqui a cem anos
desculpas não vêm tarde se nunca ‘tiveram nos meus planos
vivo sem extravagâncias, ciente das minha ânsias
longe de onde o diabo dança, conheço outras fragrâncias
a minha inexperiência tem elegância
há muito tempo que não me vejo dentro de uma ambulância
aumento a distância de quem se distancia
muda a frequência, rancores são só o fruto da minha ausência
e só regresso em caso de emergência
p’la terra destas homens há pouca paciência p’ra essa arrogância
vivem na dormência e eu nesta tendência de acreditar
que o que escrevo não tem fé nem ciência
quando há médicos a fumar ou polícias a roubar
e padres a mostrar o motivo porque nenhum de nós volta a rezar
[refrão: sara d. francisco]
mesmo que passem cem anos não vou esquecer
mesmo que passem cem anos não vais esquecer
[verso 2: montana & sara d. francisco]
de passagem estamos todos, lembrados só alguns
o que eu escrevo dura mais que nós mortais comuns
o tempo foge de nós, é a tua vez, aproveita
rápido um 10, ganha um 0 à direita
o meu coração ‘tá fechado, o meu caderno ‘tá aberto
de tudo o que eu escrevi metade nem ‘tava certo
aprendo um pouco todos os dias, essa é a minha luta
branca ignorância nunca seja uma desculpa
luta contra tudo o que te assusta
se for por amor será sempre uma causa justa
eu não sei de onde vim, não sei p’ra onde vamos
mas sei, preciso de ti perto ou me perco com o passar dos anos
sem planos, no fim dá tudo certo
multiplica o teu sangue e mantém os teus por perto (hm~hm)
e se queres viver para sempre não te esqueças disto:
“faz para ser lembrado, não para ser visto”
[refrão: sara d. francisco]
mesmo que passem cem anos não vou esquecer
mesmo que passem cem anos não vais esquecer
[verso 3: sanguibom]
morto ou vivo, num quadro ou num livro
ou numa letra que te toca com sentido
mesmo que passem fica no ouvido
tudo aqui é puro, traçado e esculpido
a classe é a mesma, agradeço ao mais dotado
isso são memórias, nada é inventado
tudo agora é engraçado, contado e relembrado
já viste? a minha vida é uma folha onde eu faço isto
escrevo e risco, abraço cada frase
respeito cada frase poucas viraram laço
se calhar até não faço por isso
nas calmas eu invisto com mais bagagem nisto
então eu acredito mesmo que passe um século ainda vais levar comigo, huh
é notado com’ó vinho reservado
passado tanto tempo agora fica apurado, agora fica apurado
[refrão: sara d. francisco]
mesmo que passem cem anos não vou esquecer
mesmo que passem cem anos não vais esquecer
[outro]
we be wildin’ on the corner free stylin’
deixa eu ir que eu ‘tou sem tempo pa’ ficar parado
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