lirik lagu 1kilo - memórias
[refrão: pablo martins x2]
tudo me faz lembrar
mas lembranças são pra esquecer
eu tô solto no momento
curtindo o veneno que faz o presente nascer
[verso 1: funkero]
1kilo de que djow?
cê conhece quem
a tropa é o trem não peida pra ninguém
a memória grita na minha cabeça
dez milhões de vozes me fazem arrancar a minha orelha
vincent van gogh
o mar de asfalto na minha frente parece sem fim
onde eu piso a calçada acende igual em billie jean
o brilho eterno de uma mente sem lembranças
às vezes a benção reside na ignorância
sonhos viram pesadelos, pesadelos viram versos
admito, réu confesso
taco cianeto no seu café expresso
não quero perder meu funeral
reservei meu black-tie
cada linha que te acerta, canelada de muay thai
carta bomba no seu inbox, clássico igual beat box
eu vou de volta pro futuro, michael j. fox
calmo igual sr. miyagi tratando bonsai
corte cirúrgico, samurai, banzai
[verso 2: chris]
no alto do morro observo fi
1kilo, mil tiro e vejo eles cair
faço minha rima destaque, ele atira
o destaque vira alvo
e pra minha sorte, eles são ruins de mira
eu to com flow cr7 pro terror dos alemão
nego paga de bandido e treme de oitão na mão
do futuro tipo futurama
1kilo de rima, 100 paco de grana
dois papo rala, esses cara é o trem bala
elevados de fato, fala
necessária, com as rima precária
me ligaram eu to fora de área
praga máxima, rima clássica
consertando como plástica
fim da história deles trágica
chris não rima ele faz mágica
e não troca de roupa
pra fazer quem fala muito calar a boca
bem que minha mina falou
tempo p-ssa ele p-ssou, quem mudou
mundo imundo te contaminou
tá colhendo o que plantou
oh quem voltou
é que depois do dia de caça eu resolvi ser caçador
[refrão: pablo martins x2]
tudo me faz lembrar
mas lembranças são pra esquecer
eu tô solto no momento
curtindo o veneno que faz o presente nascer
[verso 3: valente]
consequência da falha da falta de ajuda
menorzin navalha envolvido no crime
não teve opção, nem p-ssada a visão
porque tinha que trampar no farol que te oprime
e ralar por comida, dormir num sofá
com estofado zuado, isso é fato não é filme
e o moleque na fúria botou na cintura
e foi metendo o pé, pique pá, telecine
a barca aproximou e de quebrada
metendo da fuga maluca o menor se jogou
bololô começou, que um atirou e revidou
gritou: -filho da puta, atirou e não pegou!
voltou sangue nos olhos no corre das notas
com toda a revolta, moleque abusado
essa porra não é fábula e o conto de fadas
não acaba legal pra nenhum dos dois lados.. “yehe!”
segura o p-sso, não olha pro lado, só entra no carro, “lady”
crise no braza, culpa do temer, dória cabaço, “baby”
lambe meu saco.. pra mim político é tudo safado
lembra do papo que eu dei no começo
1kilo no paco! cê pensou que era o mz
venha andar na corda bamba
traga tua salsa, porque aqui temos o samba
traga “algunas platas” pra quebrada no brasil, tá tudo a pampa
porque aqui temos o samba
[verso 4: mz]
um mc da 1kilo incomoda muita gente
sete mc’s da 1kilo incomodam muito mais
brota na casa de rap se tu quer flagrar os moleque
que na casa do senhor não existe satanás
meu flow é água rasa
aqui jaz tua cobiça
no jogo jogado, é jogar
no fogo cruzado, é trocar
e o novo mercado, é tomar
e agora eu não paro
alquimista em pedra bruta
garimpado em são gonçalo
dj grego rap vive, pau no cú do bolsonaro
[verso 5: doisp]
era terça a tarde
fiz a mala na mesa da sala, certeza de chumbo ou prata
eles querem tudo porque não tem nada
eu quero o mundo e o fim de quem tiver no mapa
e não for meu chapa
eles querem que eu caia, ela não quer que eu saia
foda-se e fogo nós chapa
e a cada p-sso o lema é resistência
problemas, grana, tempos de violência
se o tempo embaça, usa a inteligência
fui e voltei, ambição é imensa
cifra por x, conto o que eu fiz e te falo o que é eficiência
tenta a sorte não, rua é pé no chão
só a noite que me guarda, anjos com arma na contenção
destrava minha .40, sangue esquenta com a ação
a paz se ausenta, é denso, puxa o pulmão
[refrão: pablo martins x2]
tudo me faz lembrar
mas lembranças são pra esquecer
eu tô solto no momento
curtindo o veneno que faz o presente nascer
[verso 6: laboce]
matei uns gigantes tipo o golias, à uns dois anos atrás
mergulhei no lago da vida, com monstros tipo lochness
brindei meus 21 a mescalina e wax
me enganei em achar que ser foda, já era o meu fullpas
se eu não me engano, bem
eu meti os pés, eu caguei os pés
isso é lado negro do pacto (sim)
tem cheiro de morte no pátio (sim)
eu sinto a morte na porta, isso me sufoca, eguns na minha volta
me sentir deslocado é mais natural do que o vento soprar
e eu parei só pra acender o “queime”, brother
suas dívidas são minhas dívidas, não?
então é muito teu esse nó nas minhas costas
minha alma pura, repugna minha vida bandida e puta
to ofuscando esses buxa como se eles fosse porra nenhuma
sou um som do costa a costa fumando um “badego” nas área
sou 94, aqueles gol foda e a taça era nossa
o nico, o bebê e o bidi traficando um crack nos astros
o crunk, o cspé, o seman, o madona e o veja nós é um clássico!
vão toma no cu! dlamotta é o sul, os mais ruim do braza
hoje ainda tem corre nega, mas eu prometo que eu volto pra casa
se o crime é igual ao rap, o rap é minha alma
mãe eu te amo, e é por ti que eu não morro, que eu volto pra casa, fé
[verso 7: leal]
a tecnologia não alcança minha criatividade
pra eles lixo eletrônico, pra você novidade
testes, prestes, vaidade
perto da meia idade
a geladeira vazia, cria a mente cheia de maldade
eu sigo no corre, eu vivo na luta
filho da puta, não atrasa
mente avoada pra voar nem precisa de asa
tem uns que escuta na intenção de copiar
mas já se sente menos por não ter o dom de criar
s-xta cheira, qual é o “moio” que se faz da sua quebra
toma cuidado aliado, que os leviano a vida leva
pras trevas, pro corre, pro crime que não compensa
uns pensa que sim, só chegar que tá facin
licença, muita fama e violência, mulher e audiência
os dois anos de curtição, viraram dez de sentença
eu não posso perder, eu não posso moscar
eu nunca mais vou ver o mano no espelho chorar
por nada no mundo segundo a escolha errada
só seguindo as intenções, tudo fora do lugar
em quem acreditar, a idiota omitia
quem tava em volta omitia, a falsidade parece dom
minha mãe e meu filho, fato eu odeio minha espécie
e o pitaco indesejado fez o mal parecer bom
naquele tempo em que eu não tinha privilégio
é fácil invejar o leal, difícil é querer ser o sérgio
[refrão: pablo martins x2]
tudo me faz lembrar
mas lembranças são pra esquecer
eu tô solto no momento
curtindo o veneno que faz o presente nascer
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